Alagado pelo progresso? O alerta sobre os cinturões úmidos do planeta

Um relatório global revela que a perda de áreas úmidas pode causar um prejuízo de até US $ 39 trilhões até 2050 — e nos desafia a uma fé que preserva a criação.
Um estudo recém-divulgado pela Convenção das Zonas Úmidas (Ramsar) alerta que a destruição acelerada de pântanos, mangues e marismas pode gerar perdas econômicas de até US $ 39 trilhões até meados do século, se nada for feito para conter essa crise. As zonas úmidas cumprem funções vitais como suporte à pesca, agricultura, controle de enchentes e sequestro de carbono.
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Embora o Brasil não tenha sido citado diretamente no relatório, essas reservas biológicas globais servem de linha de defesa ambiente, influenciando regimes de chuva, pesca costeira e proteção contra desastres naturais. A perda desses ecossistemas significa menos recursos naturais e aumento da vulnerabilidade climática, afetando especialmente os mais pobres.
A Bíblia mostra que o cuidado com a Terra é confiança divina:
“O Senhor Deus tomou o homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e guardar.” (Gênesis 2:15)
Preservar a criação não é apenas uma ação ambiental: é uma expressão de obediência, responsabilidade e fé ativa. A fé cristã nos chama a amar o próximo em todas as dimensões — inclusive garantindo que a Terra continue sendo fértil, segura e justa.
Informar com sabedoria: Divulgar dados importantes como os impactos do desmatamento nos cinturões úmidos pode conscientizar nossas comunidades.
Reduzir e reciclar: Adotar hábitos de consumo sustentável e incentivar congregações a promoverem ações de limpeza, plantio e conscientização.
Interceder com propósito: Orar pelos líderes mundiais, cientistas e autoridades ambientais, pedindo sabedoria nas decisões e proteção à biodiversidade.
Apoiando a ciência: Incentivar igrejas e organizações cristãs a se envolverem com iniciativas de preservação e educação ambiental.
A Terra é casa de todos e criação de Deus. Quando perdemos zonas úmidas, perdemos vida, cultura, alimento, resiliência. Que nossas orações, nossos ministérios e nosso estilo de vida reflitam cuidado fiel — porque quem ama o planeta também ama o próximo.
Celebrar a criação é viver de forma sustentável e profética. Que possamos ser luz num mundo que precisa aprender a cuidar com sabedoria.