30 anos do genocídio de Srebrenica

Em 11 de julho de 1995, o mundo assistiu a um dos episódios mais tristes desde a Segunda Guerra Mundial: o genocídio de Srebrenica. Mais de 8 mil homens e meninos muçulmanos foram brutalmente assassinados pelas forças sérvias na Bósnia-Herzegovina — em uma cidade que havia sido declarada “zona segura” pela ONU.
A tragédia expôs o silêncio das nações, a falha das instituições e o perigo de um coração dominado pelo ódio étnico e religioso. Em 2024, a ONU oficializou o Dia Internacional de Reflexão e Comemoração do Genocídio de Srebrenica, como um chamado à memória e à justiça.
Como cristãos, somos convocados a mais do que lamentar. Somos chamados a lembrar para não repetir, a honrar vidas esquecidas, e a denunciar toda forma de opressão, seja ela silenciosa ou institucionalizada.
“Aprendei a fazer o bem; buscai o juízo, repreendei o opressor; defendei o direito do órfão, pleiteai a causa das viúvas.” (Isaías 1:17) Nosso papel: fé ativa em um mundo conturbado
A fé cristã nunca foi um convite à neutralidade. Jesus se misturava com a multidão, tocava os esquecidos, confrontava os sistemas injustos. Segui-lo é também assumir essa postura.
Não somos apenas espectadores da história — somos agentes da reconciliação. Quando lembramos Srebrenica, lutamos contra o esquecimento. Quando oramos pelo Brasil, nos posicionamos em intercessão. Quando nos preocupamos com quem sofre na economia ou na guerra, manifestamos o Reino de Deus.
“Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.” (Mateus 5:9)
📌 Que essa data nos desperte para:
A importância da memória histórica: para não sermos cúmplices do silêncio.
A vigilância política: como cidadãos conscientes e intercessores.
A empatia ativa: que transforma dor em compaixão e compaixão em ação.
A esperança viva: porque mesmo diante das maiores tragédias, sabemos que Jesus ainda reina — e um novo céu e nova terra nos aguardam.