A importância do posicionamento e participação dos jovens cristãos nas decisões que moldam a sociedade.

Enquanto o mundo clama por justiça, será que a juventude cristã pode continuar em silêncio?

Em tempos de tanta polarização e ruído nas redes sociais, os jovens têm ocupado um papel central nas discussões sobre o futuro do país. No entanto, dentro das igrejas, ainda há quem pense que “cristão de verdade” não se envolve com política. Seja por medo de se corromper, por não querer se contaminar com ideologias ou simplesmente por falta de conhecimento, muitos jovens cristãos têm se afastado das decisões que moldam a sociedade em que vivem.

Mas será que ser cristão é o mesmo que ser neutro?

A Palavra de Deus não nos chama à indiferença. Pelo contrário, a Bíblia mostra que Deus se importa com justiça, com o órfão, com a viúva e com o estrangeiro. Romanos 13 fala sobre a importância das autoridades; Provérbios 31:8-9 nos encoraja a “falar por aqueles que não podem se defender”; e Amós 5:24 declara: “Antes, corra o juízo como as águas, e a justiça como o ribeiro perene.” A política, portanto, não é o problema — o problema está em como ela é usada. Quando está nas mãos erradas, é instrumento de opressão. Mas nas mãos certas, pode ser canal de transformação.

“Eu entendi que não dá pra orar pedindo mudança e não estar disposto a ser parte dela. Já sofri preconceito por me posicionar como cristão e conservador, mas acredito que Deus nos chama para ser luz onde poucos querem estar.”

“Se nós, que temos princípios, não ocupamos esses espaços, outros com interesses egoístas vão ocupar. O silêncio do justo também é uma escolha — e às vezes, é perigosa.” – anonimo

Engajar-se politicamente não é apenas sobre se candidatar. É possível fazer a diferença de formas simples e práticas: estudando os candidatos e votando com consciência; participando de rodas de conversa, fóruns ou conselhos comunitários; sendo voz ativa na sua igreja, bairro ou escola; e, acima de tudo, orando pelo país e seus líderes.

A juventude cristã tem um papel vital no Brasil. Não basta cantar sobre justiça no louvor de domingo e se ausentar das decisões de segunda a sábado. Ser sal da terra e luz do mundo também passa por se posicionar. Afinal, o Reino de Deus também se manifesta quando há justiça, compaixão e verdade — mesmo na política.