Aliançados

A batalha silenciosa das mulheres cristãs no Egito

A pressão familiar e a falta de segurança são desafios que as líderes cristãs precisam enfrentar diariamente

Nas cidades no Norte do Egito, onde os cristãos enfrentam perseguição severa, as mulheres cristãs são obrigadas a cobrir os cabelos e usar o hijab (véu islâmico). Caso não usem, elas correm o risco de ser assediadas nas ruas.

Além disso, um novo perigo está afetando especialmente as jovens líderes cristãs que viajam para vilarejos remotos, em locais de difícil acesso, para ministrar em grupos de meninas e encontros de discipulado. 

Em suas jornadas, essas mulheres, frequentemente, encontram grupos de rapazes armados que bloqueiam as estradas. Eles param os ônibus ou tuk-tuks (pequenos veículos de três rodas muito comuns na área rural do Egito), atacam os passageiros e roubam seus pertences.

Mulheres e meninas sofrem assédio verbal e ameaças desses extremistas muçulmanos. Por causa do perigo, muitas jovens líderes sentem medo de voltar para casa depois de suas ministrações. As ruas se tornaram locais de medo e insegurança. 

Pressão familiar: servir ou se proteger? 

Quando as famílias ficam sabendo sobre os riscos, elas geralmente pressionam essas mulheres a pararem de servir. Isso as coloca em uma posição muito difícil, divididas entre o chamado de Cristo e os riscos a sua segurança.

A ameaça é real e está crescendo. Sequestros estão se tornando cada vez mais comuns nesses vilarejos, aumentando o medo das mulheres. Além de privadas da liberdade, elas são submetidas a casamentos forçados, em uma estratégia de islamização da região. Essas jovens líderes egípcias encaram lutas e desafios constantes para viver sua fé e oferecer apoio a outras cristãs que vivem as mesmas situações. 

Deixe comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos necessários são marcados com *.