Sem supervisão, não há expansão!

por Daniel de los Reyes Villarreal, Superintendente, Pastor, Professor e escritor
A importância do aconselhamento está ligada à supervisão. Alguém deve estar atento à estrutura de autoridade e trabalhar para garantir que tudo seja feito de acordo com o processo. Mas quem ensina quem? Ou como treinamos supervisores?
O apóstolo Matias foi eleito em uma assembleia onde os 11 discípulos permaneceram após a morte de Judas. Maria e as mulheres estavam lá, do corpo de discípulos de Jesus. De acordo com Atos 1:15, cerca de 120 participantes se reuniram lá, formando uma comunidade sólida e unida.
Também participou da eleição José, chamado Barnabé, que foi apelidado de Justo. Provavelmente, alguns dos 70 que Jesus havia designado estavam na famosa missão de levar o evangelho às cidades que ele visitaria.
Seria muito arriscado pensar que alguns dos discípulos estavam lá, a quem Jesus chamou de “as outras ovelhas”, de acordo com João 10:1-18? Seria muito arriscado ver Nicodemos e José de Arimateia naquele cenário?
Levando em conta todas as arestas e vendo como uma espécie de prescrição o capítulo um dos fatos dos versículos 16 a 26 e considerando que os supervisores não são um produto do acaso, cada um dos apóstolos para atingir essa capacidade deve ser considerado como:
(1) Guias, versículo 16.
(2) Sendo contados entre os doze, versículos 17 e 26.
(3) Tendo parte neste ministério, versículo 17.
(4) Tendo um espaço na equipe (sala), versículo 20.
(5) Tendo o ofício, versículo 20.
(6) Tendo estado um tempo específico sob um superior (Jesus), versículo 21.
(7) Fazendo o trabalho designado por um superior na equipe (entre nós), versículo 21.
(8) Testemunhando o trabalho de seu superior diretamente, versículo 22.
(9) Fazendo parte de um processo de seleção entre outras alternativas, versículo 23.
(10) O resultado da oração da equipe é o versículo 24.
(11) Ser, versículo 26.
Há um acompanhamento no desenvolvimento dos discípulos e sua função de fazer discípulos. Penso em Estêvão. Quem o inspirou a aprender os três estágios da vida de Moisés? Quem lhe incutiu a coragem de morrer pela causa sem ressentimento?
Há o caso de Filipe. Quem o ensinou a pregar aos samaritanos? Quem o ensinou a começar igrejas em Samaria, Azoto, Jope e Cesareia? Quem o ensinou a formar uma nova geração de profetisas?
Como Barnabé foi até Saulo, o reconheceu, o aceitou e o integrou à equipe quando todos o temiam? Como ele foi reconhecido por suas habilidades de supervisão ao enviá-lo para investigar o que estava acontecendo em Antioquia?
Quem o ensinou a encontrar igrejas e treinar Saulo e Marcos? Como a igreja viu sua capacidade de comissioná-lo junto com Paulo, Silas e Barnabé para levar a comunicação oficial do conselho às igrejas?
Além do exercício de Ágabo e outros personagens do livro de Atos, que não foram produto do acaso, mas que aprenderam com Jesus, os doze e os setenta.
É por isso que o provérbio mexicano diz: Diga-me com quem você anda? E eu lhe direi quem você é. Diga-me com quem você trabalha? E eu lhe direi o que você faz.
Pastor Daniel de los Reyes Villarreal, Professor, Líder e Escritor,
foi líder das Assembleias de Deus no México. Foi superintendente geral do Conselho.