Holodomor, o horror vivido pelos ucranianos há 90 anos debaixo do regime ditador de Stálin

Para os ucranianos, o 4º sábado de novembro, é o “Dia da Memória das vítimas da fome e das repressões Políticas” para relembrar o Holodomor.
O que é Holodomor?
Esse termo refere-se ao genocídio de milhões de ucranianos, que foram vitimados pela fome, como resultado da política econômica de Stálin entre 1930 e 1933.
A palavra Holodomor para os ucranianos tem um significado triste: “Morte por fome” é a palavra que remete à grande fome do início dos anos de 1930 em virtude do confisco dos grãos promovidos por Joseph Stálin, ditador da União Soviética daquela época.
Todos nós entendemos que o século XX ficou caracterizado por grandes catástrofes, como as duas guerras mundiais e as organizações políticas totalitárias. Milhões de mortos, nações inteiras arruinadas e um legado de servidão e sofrimento foram constantes entre as décadas de 1920 e 1940, sobretudo nos territórios em que se propagou a violência das guerras: os continentes europeu, africano e asiático. Entre as barbáries cometidas pelos totalitarismos europeus, está, incontestavelmente, sem dúvida nenhuma o holocausto dos judeus pelo nazismo. Entretanto, outras ações semelhantes são ainda pouco conhecidas em boa parte do planeta. Coisas horríveis, covardes como é o caso do holodomor, ocorrido na Ucrânia, no início de 1930.
O processo de coletivização forçada passou a ser aplicado por Stalin aos países da União Soviética por volta de 1928 e consistia em exigir (para o Estado) dos camponeses uma grande parte do excedente produzido a baixíssimos custos.
Além disso, uma segunda etapa da coletivização entrou em ação por volta de 1930: as propriedades dos camponeses passaram a ser desapropriadas pelo Governo soviético, que se impôs como principal administrador. A população ucraniana, no entanto, resistiu a esse processo. Os ucranianos têm uma tradição histórica de oposição ao domínio moscovita, isto é, russo, e se esforçaram para não obedecer às ordens de Stalin.
O então líder da URSS começou uma campanha letal contra a população ucraniana. A princípio, Stalin perseguiu e expôs a julgamentos vexatórios vários líderes políticos e intelectuais ucranianos, executando-os sumariamente, a posteriori, para que não houvesse nenhum foco de resistência. Depois, a perseguição desdobrou-se sobre o próprio campesinato.
As ordens de Stalin para os camponeses da Ucrânia passaram a ser absolutamente rígidas. Havia metas para a produção de cereais, que era destinada exclusivamente ao poder central soviético. Para cumprir essas metas, os camponeses precisavam abdicar até da parte destinada ao seu consumo próprio. Praticamente tudo o que era produzido passou a ser propriedade do governo. Muitos ucranianos começaram a morrer de fome crônica nos campos, nas vilas e nas cidades. O número de mortos chegou, dentro de três anos, a cerca de cinco milhões. Até aqueles que eram flagrados tentando comer alguma batata ou grãos de milho às escondidas eram presos e levados para campos de trabalhos forçados de forma desumana.
Estima-se que morreram entre 3 a até 12 milhões de mortes. Não se sabe ao certo, pois numa ditadura os números são sempre maquiados. Certo são os relatos de que eram tantas mortes que os corpos se acumulavam pelas ruas gerando um grande mal cheiro.
Há também quem diga que os nazistas ao olharem o Holodomor se inspiraram para fazer seus campos de concentração com o povo Judeu, o que consequentemente culminou no Holocausto.
É indiscutivelmente lamentável esta política de controle estatal, sempre é bom relembrar para desmascarar comunistas que se dizem preocupados com a vida, mas não repudiam o Holodomor e seguem nos dias atuais tentando a qualquer custo implantar essas teorias falidas de controle estatal que diga-se de passagem, nunca não funcionou em lugar nenhum neste planeta.
VIVA A DEMOCRACIA E VIVA A LIBERDADE!
Deus abençoe o povo Ucraniano!