Leitura Bíblica:
Gênesis 2.15-17

Façam tudo para a glória de Deus (1Co 10.31b).

Deus criou o jardim do Éden e colocou o homem ali para cuidar dele e cultivá-lo. Adão não era o dono do jardim, mas um mordomo que lavrava a terra. Ele, portanto, deveria cuidar, cultivar e fazer tudo para a glória de Deus. Essa era a sua responsabilidade. Nada era dele, tudo era de Deus. Quando aceitamos o fato de que nada é nosso, mas que somos apenas mordomos que cuida do que ele nos deu, entendemos que devemos sempre dar glória a Deus. Como cristãos, somos ensinados pela Bíblia que devemos fazer tudo para a glória de Deus em todas as circunstâncias da vida, mesmo caminhando na sombra do vale da morte (Salmo 23). Será que todos os cristãos glorificam a Deus quando estão realizando tarefas que lhes foram confiadas? Paulo escreveu à igreja de Corinto que os cristãos devem dar glória a Deus no comer e no beber (1Co 10.31a). E à igreja de Éfeso, escreveu que fomos feitos para louvar e glorificar a Deus (Ef 1.14). Glorificar a Deus é sentir e perceber a sua manifestação e a sua presença em todas as nossas realizações. Sempre que damos glórias, colocamos o Senhor num lugar de destaque, acima de todos os outros deuses, que na realidade não são nada. Ele é o Todo-Poderoso – Criador que fez o mundo e tudo o que nele há –, que designou tarefas a cada ser humano, e que este deve realizá-las com gratidão e louvor. Dar glória a Deus deve ser parte integrante da nossa vida cristã. Entretanto, não devemos transformar a importância da glorificação a Deus em algo superficial, em repetições vãs que diminuem seu significado. Entendemos, pela leitura do Evangelho, que só podemos glorificar a Deus por meio do seu Filho Jesus. Ele, sendo o nosso Senhor, está conosco, pelo seu Espírito que habita em nós, em todas as nossas atividades. Somente por intermédio de Jesus nos achegamos a Deus e damos glória a ele.

João Fernandes Garcia, Oakville/Ontario

Façamos tudo para a glória de Deus.