Rodolfo Abrantes denuncia abusos que sofreu na Igreja Bola de Neve

Em um desabafo publicado no Instagram, o cantor Rodolfo Abrantes e sua esposa, Alexandra Abrantes, denunciaram terem sido vítimas de abuso e opressão na Igreja Bola de Neve em Balneário Camboriú, Santa Catarina. O casal, que deixou a congregação há 13 anos, decidiu se pronunciar esta semana após os pastores da instituição serem acusados de desviar dízimos.

Em seguida, o compositor relatou que sua esposa foi ofendida e que ele próprio foi acusado de uma dívida infundada. Rodolfo explicou que decidiu romper o silêncio nesta quarta-feira (22) porque a situação se tornou “insustentável diante dos escândalos que vieram à tona nos últimos dias”. No entanto, o evangelista ressaltou que não cabe a ele julgar esse assunto.

Por fim, ele destacou que sua família permaneceu firme em Cristo apesar das dificuldades e que foi amparada por irmãos em Cristo “de verdade”. Ele pediu às pessoas que não culpassem Deus pelas falhas dos homens, enfatizando que o Criador permanece perfeito.

Na última terça-feira (21), o Ministério Público de Santa Catarina instaurou uma notícia para apurar uma denúncia contra um instituto supostamente ligado à Igreja Bola de Neve na cidade catarinense de Balneário Camboriú. Essa medida foi tomada após acusações feitas por um ex-membro da denominação.

De acordo com o procedimento, a apuração foi aberta devido à divulgação de “notícias de possível malversação de recursos públicos pela Organização da Sociedade Civil Árvore da Vida (Casa das Anas) e pelo Instituto para Empreendedoras (IPE)”.

Nesta quarta-feira (22), a Igreja Bola de Neve de Balneário Camboriú emitiu uma nota de esclarecimento sobre o caso, assinada pelos pastores Natanael e Ana Paixão, líderes da instituição. Segundo o comunicado, a entidade atua “em algumas frentes” que não possuem qualquer relação com o ministério.

Além disso, a igreja esclareceu que o Instituto para Empreendedoras não chegou a ser formalizado, mas continua atuando com treinamento e auxílio a mulheres. Os pastores também afirmaram nunca terem feito retiradas financeiras da entidade e, ao contrário, ofereceram seus nomes para viabilizar as atividades.

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