Leitura Bíblica:
Lucas 22.7-16

Livrem-se do fermento velho, para que sejam massa nova e sem fermento, como realmente são. Pois Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado (1Co 5.7).

A Páscoa é uma festa de origem judaica que comemora a liberdade do povo hebreu depois de um longo período de escravidão no Egito. Jesus e seus discípulos também celebravam esta festa tão importante para os hebreus, afinal, foi um marco muito importante na história desse povo. Foi o momento em que conquistaram sua liberdade depois de serem escravos no Egito por cerca de 400 anos. Todavia, com Jesus Cristo, a Páscoa adquiriu um novo significado. Agora ela não é apenas um marco histórico dos hebreus, mas também um marco de libertação e esperança para todos os povos. O povo hebreu saiu do Egito e foi morar na terra de Canaã. Era um lugar bem melhor do que o Egito, mas o povo continuou fazendo muitas coisas que desagradaram a Deus e também continuaram sujeitos à dor, ao sofrimento e à morte. Já a ressurreição de Cristo nos dá a esperança de ir morar num lugar de maravilhas. O livro de Apocalipse cita esse novo lugar onde o próprio Jesus enxugará as lágrimas dos nossos olhos. Não estaremos mais sujeitos à morte, tristeza e dor. Temos muitos motivos para celebrar este dia tão importante, que é a Páscoa. Não é um dia para vivermos presos a tradicionalismos e ritos vazios, mas para celebrarmos com alegria, pois Cristo venceu a morte e, com isso, ela também já não tem mais a palavra final sobre a nossa vida. Como você celebra a Páscoa? Não permita que seja apenas uma lembrança antiga para você, mas que seja algo vivo em seu coração, e que você viva a cada novo dia confiando na promessa da vida eterna no céu que esse dia nos trouxe. Em breve, todos aqueles que se firmaram nessa esperança vão poder ver o brilho da nova Canaã irrompendo do mesmo modo como hoje vemos o sol nascer neste mundo em que vivemos. Permaneça firme em Cristo e que nada o abale nem desvie os seus olhos do Senhor.

Marcos Passig, Blumenau/SC

Na ressurreição, Cristo venceu a morte – o último inimigo que poderia impedir a vida eterna ao lado do Senhor.