Devocional – Escravidão

Leitura Bíblica:
Romanos 6.15-18


Vocês foram libertados do pecado e tornaram-se escravos da justiça (Rm 6.18).


Um dos muitos momentos marcantes na história brasileira foi a abolição da escravatura no Brasil, em 13 de maio de 1888, depois de mais de 300 anos de sofrimento. Embora o trabalho escravo ainda não esteja totalmente erradicado, podemos nos alegrar com toda conquista de liberdade desde então. Sim, liberdade é o que mais desejamos. Gostamos de ser livres. Isso nos faz muito bem. Mas quero fazer-lhe uma pergunta bem direta. Mesmo que você não seja escravo, será que é alguém totalmente livre? Se pararmos para pensar um pouco, veremos que não somos tão livres quanto imaginamos. Eu mesmo me pego fazendo o que jamais gostaria de fazer e, por outro lado, não realizando muitas outras que quero fazer. Assim, se você for como eu, terá de reconhecer que não é totalmente livre.

A Bí­blia diz que o ser humano tem uma natureza pecadora. Isso significa que temos em nós algo que nos impele a fazer o que é contrário à vontade de Deus. Ou seja, mesmo com a assinatura da Lei Áurea, continuamos sendo escravos – não de senhores humanos, mas da nossa própria natureza. Isso é muito ruim, pois a consequência dessa escravidão é a morte eterna (Rm 6.23). E o que pode nos resgatar dela? Dessa escravidão, não é a pena da princesa Isabel que pode nos libertar, mas Jesus Cristo. Ele não assinou nenhum documento, mas comprou nossa liberdade pagando com sua vida. Sabendo da crueldade da escravidão do pecado e do seu fim terrí­vel, ele se submeteu a esse preço. Seu sangue derramado na cruz liberta o ser humano, de modo que não precisamos mais ser escravos do pecado, que nos separava de Deus e de uma vida plena e abundante.

Hoje, você e eu podemos viver uma nova vida. Temos um novo dono: o próprio Deus, que tem um futuro muito melhor para nós. A vida ainda apresenta muitos desafios, mas em Cristo Jesus podemos resistir ao pecado e viver para agradar ao Senhor.

Marcos Passig, Blumenau/SC
A liberdade em Cristo não somente nos traz alívio diário, mas uma alegria que ficará para sempre.

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