Felix Falcão, filho do estimado fotógrafo José Falcão (in memoriam), aprendeu desde cedo a confiar em Deus. Desde criança aprendeu a servir a Deus com amor e dedicação. Seus primeiros ensinamentos bíblicos ele recebeu de seus pais que o levavam à Igreja do Evangelho Quadrangular de Alto Boa Vista, em Cariacica-ES. É casado com Cleani Falcão há 30 anos e pai de Herick e Abner. A família seguiu a carreira do pai e Felix tambem, de 2016 a 2020 ele trabalhou na Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Vila Velha-ES.

“Jamais imaginei que em um dia lindo de domingo, em que pela manhã tivemos um maravilhoso estudo bíblico com louvores a Deus, eu pudesse enfrentar um dos piores momentos da minha vida e experimentar o milagre da fé.”

Com essa declaração, começamos a conhecer o depoimento de fé e milagre de Felix Falcão.

 Ao chegar à minha casa, fui ao terceiro andar para ajustar a fiação da TV, subindo até a laje, não notei que o piso estava escorregadio, e tudo aconteceu muito rápido. Até hoje só consigo compreender a situação por relato da minha família que estava ali comigo naquele dia.

Ao ouvir um grande barulho vindo do terceiro andar, meu filho Herick Falcão e meu cunhado Maykon Neto foram lá ver o que tinha acontecido. Encontraram-me caído do terceiro para o segundo andar e presenciaram aquela situação desesperadora. A princípio, ficaram sem reação, minha esposa Cleani estava trabalhando no dia, então ligaram para minha cunhada Cintia Neto que ao chegar ao local e ver a seriedade da situação, pois sangue escorria das minhas narinas e o meu rosto já estava muito inchado, ela imediatamente chamou uma ambulância, e fui conduzido ao Hospital Estadual de Urgência e Emergência, em Vitória, para começar a batalha pela minha recuperação. Ao acordar após a queda, eu não entendia o que estava acontecendo e me surpreendi ao saber que já estava no hospital há nove dias, em coma.

“Fiquei 9 dias em coma”

Então recebi o diagnóstico do acidente que foi um traumatismo craniano, uma fratura da vértebra oitava torácica e, o pior, não conseguia sentir nenhum movimento da minha cintura pra baixo. O médico que me atendeu, Dr. José Alcindo, neurocirurgião do Hospital Central explicou a minha situação e me deu logo a pior sentença que alguém poderia ouvir.

Dr. José Alcindo me disse que eu não poderia mais andar, mas eu iria passar pela cirurgia para colocar uma prótese e quatro parafusos na oitava torácica. Mesmo sem querer acreditar nas palavras do médico, comecei a falar com Deus, porque não aceitava aquele diagnóstico de jeito algum. Eu dizia que se o Senhor quisesse me levar, Ele teria levado. E se eu estava ali era porque tinha um propósito.  Então perguntei ao médico se logo após a cirurgia eu voltaria a andar, o médico insistia que a cirurgia não era para eu voltar a andar, mas apenas para firmar minha coluna.

E eu era insistente, sempre voltava ao mesmo assunto e ele muito paciente desconversava, mas era categórico em demonstrar que minhas chances eram nulas. Depois de muita insistência no assunto e eu sentir que ele não aguentava mais minhas indagações, fiz uma das perguntas mais importantes da minha vida, pois queria colocar a minha esperança numa resposta dele, então questionei: “Doutor, após a cirurgia, qual a chance de eu voltar andar?” Ele por muito quis desconversar, mudar o foco da conversa, mas eu insistia: “Doutor eu não vou desistir, quero saber do senhor, qual a chance de eu voltar a andar após essa cirurgia?” Então o Dr. José Alcindo me disse que de mil pessoas, uma andava após uma lesão como aquela. E na hora eu disse, impetuosamente: “opa! Essa vaga é minha, doutor! Eu tenho certeza que não vou ficar nessa situação, eu vou voltar a andar”.

“Opa!  Essa vaga é minha doutor!”

Foram dias e noites orando e conversando com Deus, sentindo sua presença ali comigo naquele leito de hospital, crendo no meu milagre com todas as minhas forças. Não foram dias fáceis, mas os venci, um dia de cada vez, com muita fé em Jesus, com apoio da minha família até minha benção chegar.

 O MEU MILAGRE CHEGOU

Após a cirurgia, eu comecei a sentir dor nos pés e todos puderam perceber que a sensibilidade dos meus membros inferiores estava voltando. O médico disse após os exames: “Eu sempre acreditei em milagre, mas mesmo se eu não acreditasse, hoje estou comprovando um”.

Os meses de tratamento se seguiram no ritmo de um passo por vez. Foram muitas sessões de fisioterapia, mas a cada passo minha vitória era conquistada, sentia Deus agindo e eu progredindo cada vez mais.

Depois da minha recuperação, eu voltei a exercer meu ministério de louvor na igreja, com mais disposição e alegria na Obra do Senhor, testemunhando o meu milagre, pregando a Palavra de Deus em várias oportunidades que tive. Eu e minha família servimos a Deus como Pastor Auxiliar por muitos anos na IEQ Santa Mônica com o Pr. Fabiano de Oliveira, meu amigo de 30 anos onde nós fomos grandemente abençoados.

Hoje o Pr. Felix Falcão está servindo a Deus como Pastor auxiliar na igreja Assembleia de Deus Madureira, em Alvorada, Vila Velha – ES, perto de sua casa e com pouca sequela física, testemunha a obra de Deus em sua vida por todos os lugares por onde passa.

“Eu sempre preguei a cura com base nos textos bíblicos e a partir das experiências dos outros. Mas hoje falo pelo que eu passei. Uma experiência sobrenatural que eu nunca poderei esquecer e que fortalece a fé de muitas pessoas as quais pude contar o meu testemunho. O Deus que me estendeu a mão, pode estender para qualquer pessoa que clamar por Ele e crer no milagre”.