Voto impresso foi derrubado na Câmara dos Deputados

O placar ficou em 229 votos a favor e 218 contra.

Nesta terça-feira dia 10 de agosto a Câmara dos Deputados decidiu rejeitar e arquivar a proposta de emenda à Constituição (PEC) que propunha o voto impresso em eleições, plebiscitos e referendos. O resultado veio na contra-mão daqueles que apoiam o presidente Jair Bolsonaro, defensor da ideia.

Por se tratar de uma PEC, eram necessários no mínimo 308 votos a favor para enviar o texto ao Senado Federal.

Por 229 votos a favor e 218 contra, plenário rejeitou PEC horas depois do evento dos militares, com veículos blindados passando pela Praça dos Três Poderes.

E evento militar oficial aconteceu coincidentemente no mesmo dia da votação deixando a oposição indignada.

Os líderes do Governo e do PSL, Ricardo Barros (PP-PR) e Vitor Hugo (PSL-GO), tentaram evitar o encerramento do debate, mas não conseguiram. Em outro esforço, tentaram adiar a discussão, mas o deputado federal Bohn Gass (PT-RS) lembrou a Lira que o regimento não prevê adiamento quando não há modificações no texto. Também foi aprovado, contra a vontade do PSL e do governo, um requerimento para votar a PEC em dois turnos de uma só vez.

Governista acreditam que a visita de Barroso no dia anterior intimidou o presidente da Câmara, Deputado Arthur Lira (PP).

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