Leitura Bíblica:
Efésios 4.15-16

Quando disserem “sim”, que seja realmente sim; quando disserem “não”, que seja não. O que passar disso vem do Maligno (Mt 5.37).

Uma raposa estava fugindo dos caçadores. Ao ver um lenhador, pediu-lhe um esconderijo. Ele a levou para se esconder em sua cabana. Os caçadores logo chegaram e perguntaram ao lenhador se não tinha visto o animal. Ele disse que não, mas apontou-lhes com o dedo onde ela estava escondida. Os caçadores não levaram o gesto em consideração, prestando atenção apenas no que ele falara. Ao vê-los se afastar, a raposa saiu sem dizer nada. O lenhador repreendeu-a: “Veja só! Não tens nem mesmo uma palavra de gratidão para quem te salvou?” A raposa respondeu: “Eu agradeceria se tuas palavras estivessem de acordo com teus gestos.”

Palavras diferentes dos gestos – essa é uma prática infelizmente muito comum – uma ambiguidade. Afirmar uma coisa e fazer outra. Dizer algo para um e outra coisa para outro. É um problema não sermos verdadeiros. Nossa palavra deve ser: sim, sim; não, não. A sinceridade reflete o caráter de Cristo. Dia a dia aprendendo e crescendo nele, devemos falar a verdade em amor. Nossas declarações não devem gerar desconfiança, ira, desejos de vingança, mas, sim, amor, paz e graça aos que ouvem. “Não digam palavras que fazem mal aos outros, mas usem apenas palavras boas, que ajudam os outros a crescer na fé e a conseguir o que necessitam, para que as coisas que vocês dizem façam bem aos que ouvem” (Ef 4.29, NTLH). Da mesma forma, as nossas atitudes devem promover o bem. Não basta tomar cuidado com o que dizemos, se o que comunicamos não corresponde ao que fazemos. Às vezes, nem é preciso dizer muita coisa. Atitudes expressam mais do que palavras. Devemos ter o hábito de falar menos e fazer mais. E, ao abrirmos a boca, que nossas palavras estejam de acordo com nossos gestos. Boas palavras são parceiras inseparáveis das boas ações.