Aprender é sinônimo de mudança; não se sabe algo até que esse conhecimento se torne uma mudança de vida. Tornar-se um discípulo de Jesus significa:

1. Refletir a imagem de Cristo e se tornar como Jesus. O tópico é crucial porque fala da possibilidade de multiplicação; estamos reproduzindo nos outros o que despejamos neles. Temos a tendência de nos assemelhar àqueles com quem passamos mais tempo.

De acordo com James D. Crane em seu livro “Reprodução Espiritual”, a reprodutibilidade um-a-um anualmente pode resultar em mais de mil em uma década. A matemática é uma ciência exata. Nossa intimidade com Deus é produtiva e sempre será refletida em interações um-a-um.

2. Tornando-se como Jesus como o corpo de Cristo — neste caso, o chamado é para toda a congregação. Edificar uns aos outros não é uma tarefa clerical exclusiva; é uma oportunidade de demonstrar a plenitude da igreja como o corpo de Cristo, desenvolvendo cada célula existente com oxigênio suficiente — neste caso, edificação temperada com excelente comunhão.

3. Os relacionamentos revelam o código de valor. Nós valorizamos fundamentalmente o desenvolvimento de amizades dentro do oikos (família). Para aqueles de fora, ver como nos amamos e nos tornamos um me lembra de “Purê de Batatas” de Juan Carlos Ortiz. As batatas não estão tão próximas umas das outras no campo, no caminhão que as transporta para a cidade, ou nos sacos que as espremem, mas sim quando elas se tornam uma massa — é então que elas satisfazem até mesmo o apetite mais voraz.

4. O poder do comprometimento não se baseia em valores extrínsecos; ou seja, não é passageiro nem temporário. É uma oportunidade de vida. Como diz o ditado, você pode ter uma ex-sogra ou ex-sogros, mas não pode ter ex-filhos ou ex-pais. Os relacionamentos devem ser genuínos, autênticos, nascidos do coração e vividos para sempre.

5. Ser uma pessoa disponível para a edificação mútua nos permitirá encontrar outros que se adaptarão a uma cultura espiritual que flui ininterrupta e vibrantemente, transformando tudo o que toca.