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Na Tunísia estudantes cristãos são discriminados

A Tunísia é o 34º país da Lista Mundial da Perseguição 2025

O principal tipo de perseguição aos cristãos na Tunísia é a opressão islâmica. Ela opera em diferentes níveis: familiar, social e político. No nível familiar, cristãos ex-muçulmanos geralmente não têm o apoio da família sobre a decisão de se converter. Há casos de convertidos que são trancados dentro de casa pela própria família. No nível social, militantes islâmicos espalham medo em todo o país. No nível político, partidos políticos islâmicos ainda são influentes.

O relativamente alto nível de violência contra cristãos é devido a incidentes envolvendo abuso físico, casamento forçado, abuso sexual e assédio. Além disso, muitos cristãos tiveram que sair de casa e ser realocados dentro do país por enfrentarem pressão dos próprios familiares. No entanto, o índice de violência não é tão alto quanto em outros países da região, como Egito e Líbia.

Quem poderia imaginar alguns anos atrás que a Tunísia veria o surgimento de um número tão significativo de cristãos? Quem poderia prever o fervor e a determinação desses seguidores de Jesus vivendo em circunstâncias tão desafiadoras? Atualmente, o país ocupa a 34ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2025, entre os 50 países onde os cristãos são mais perseguidos.  

A marginalização social é intensa sobre os que decidem deixar o islamismo para seguir a Jesus. A sociedade exerce forte pressão para impedir que os muçulmanos se convertam ao cristianismo, por isso os cristãos tunisianos são levados a praticar a fé em segredo por medo de perseguição.  

São muitas as formas pelas quais os cristãos de origem muçulmana são perseguidos, como rejeição familiar, abuso verbal e insultos, assédio administrativo, discriminação e insegurança no emprego. Mas, entre elas, os jovens estudantes pedem orações em especial para que possam ser respeitados nas escolas e não sejam discriminados na educação apenas por crer em Jesus.  

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