Andrew Huberman, o Neurocientista mais popular do mundo confirma sua conversão ao cristianismo

Andrew Huberman, 49 anos, ph.D., é neurocientista e professor titular no departamento de neurobiologia, oftalmologia, psiquiatria e ciências comportamentais na Stanford School of Medicine.
Ele já fez diversas contribuições significativas para os campos do desenvolvimento cerebral, das funções cerebrais e da neuroplasticidade.
A suposta oposição entre ciência e religião, comum no pensamento moderno, é, na verdade, uma construção histórica que remonta ao Iluminismo francês
Andrew Huberman, neurocientista de Stanford e estrela global com milhões de ouvintes no Podcast Huberman Lab, surpreendeu ao compartilhar sua conversão à fé e adoção da oração como prática diária.
Conhecido por traduzir conceitos complexos da neurociência em dicas práticas, Huberman desfez a dicotomia entre ciência e espiritualidade, reconhecendo publicamente que a fé se tornou uma fonte de força e clareza em sua vida.
Essa revelação causou alvoroço entre seus seguidores, que debatem agora a compatibilidade entre a ciência e a crença em algo maior.
A suposta oposição entre ciência e religião, comum no pensamento moderno, é, na verdade, uma construção histórica que remonta ao Iluminismo francês.
Filósofos iluministas buscaram separar razão e fé como polos inconciliáveis, promovendo uma narrativa de antagonismo entre o conhecimento científico e o metafísico.
No entanto, essa separação ignora séculos de tradição acadêmica e científica originados e financiados pela Igreja Católica.
Foi no coração da Idade Média que a Igreja fundou as primeiras universidades na Europa, como as de Bolonha, Paris e Oxford, estabelecendo o estudo sistemático da natureza e incentivando as ciências experimentais.
São Tomás de Aquino, filósofo e teólogo do século XIII, consolidou essa integração, defendendo que a fé e a razão são complementares, ambas guiadas pela verdade.